Catálogo de Obras do Autor

terça-feira, 7 de agosto de 2007

COMO NASCEM E MORREM AS SEMPRE-VIVAS

I
Dedos entrelaçados em fragilidade pétala,
Eternidade pétrea no afago de ambos:
Está claro, o amor é raro.

II
O amor abnega uma tarde pouca.
Quer ser entrega, não escambo.
Está claro, o amor é caro.


Simão de Miranda

Um comentário:

Anônimo disse...

É raro no sentido de ser um sentimento único e caro pelo tanto que cobra daqueles que se atrevem a amar plenamente.